sexta-feira, abril 27
da Ana Miguel
A minha filha mais velha estuda na E.S.B.A.L. (Assim a chamarei sempre. É mais fácil neologismar com uma palavra de sílabas dizíveis. No meu tempo, 80's, brincávamos com, por exemplo, "Esbalda"). Tremendo motivo de orgulho para quem, como eu, andou cinco anos naqueles mesmos corredores. Não sei o que tem feito, mas o que aqui fica é bom. Talvez um simples exercício académico. Um novo grito. Roubei-lho do hi5. Ela não sabe. Por enquanto.
PC
quarta-feira, abril 25
iremos outra vez "ouver"... o mestre
desta vez com Brad Mehldau mas onde?
O site de Pat Metheny anuncia o CCB.
O ticketline a Aula Magna.
Pelo menos a data sabemos:
8 de Julho
sons da noite
De forma inesperada apercebo-me da noite
Oiço o uivo arrepiante do cão lá dos fundos
O miar frenético, que anuncia uma lua cheia
O som estridente da vigilante coruja branca
O correr dos estores de quem termina um dia de trabalho
O derrapar das rodas de quem esquece o perigo da estrada
Qual ritual de culto... deixo-me invadir pelos sons da noite
E sigo em direcção à gigante caixa de música
Onde todos os sons se desvanecem
Por entre um mix de pop, rock e disco
Onde sinto o ritmo cardíaco medido em poderosos decibéis
Onde os gritos são apenas “bichanares”,
Onde na realidade ninguém me ouve
De forma previsível apercebo-me dos perigos da noite
Oiço a sirene das ambulâncias
As propostas aliciantes de novos psicotrópicos
As propostas indecentes de corpos sinuosos
As rixas de quem já bebeu demais
O irritante chiar que não sai dos ouvidos
De forma consciente sei que por hoje já chega
Oiço o ressonar do vizinho do lado
O correr dos estores de quem começa um dia de trabalho
O chilrear dos canários que já vislumbram a luz do dia
O toque do despertador que não desliguei
E a noite fica para trás, mais uma página rasgada.
by ANA CRUZ
terça-feira, abril 24
comemoremos hoje (madrugada fora) e sempre
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