sábado, maio 26

"Ganda Balenses"

Homenagem ao melhor pai do mundo. Amanhã para o menu temos leões com canela. "Ganda Balenses".
AC

modelo III


Depois dos modelos I e II, curriculares da E.S.B.A.L., reencontrei, agora, o grande prazer no desenhar do corpo feminino contrário ao registo académico: esboço lento.
PC

sexta-feira, maio 25

pet


O cão, o “Pet”, é das minhas filhas. Esta foto seria para uma campanha que não foi. Mudaram a modelo mas o cão manteve-se.
PC
Fotografia©Rui Minderico

"short"


Do mesmo baú retirei outras “curtes” com a outra paixão.
Barreiro há oito anos. Escola de jazz.
Fiz exame de aptidões, prática e teórica, no mesmo dia.
O mestre, antipático, examinador, professor, mal disposto, contrabaixista, José Eduardo, (que me alcunhava “short” (que gracinha...)) pôs-me à vontade, abraçando o contrabaixo.
“— Toca o standart que quiseres.” Eu sugeri a universal “Wave... Jobim, em D7+...” Funcionou. Entrei para o nível A.
A aferição teórica correu pior. Fiquei no B mas senti-me em casa: o prof. tinha sido meu colega de pintura e afins na Sociedade Nacional de Belas Artes em 78. Um tal não sei quê Batata que tocava trompete já na altura. Fiquei aluno do Mário Delgado mas correu mal.
Apesar de tudo curti.

Na foto, a minha “ibanez”, amiga, cujo modelo só há pouco tempo descobri ser uma “1910 Thinline” datada de entre 69 e 72.
PC

quinta-feira, maio 24

do baú [ 1 ]


Curti ao rever bonecada esquecida. Coisas que se arquivaram. Ilustrações. Grande gozo me dão – poucas vezes me dão para fazer.
É pena. Com regularidade fi-lo no boletim da Moita, na extinta Gazeta de Palmela e no jornal do pessoal da câmara de Lisboa.
Agora vou “bonecando”, de vez em quando, para o guia de Setúbal,
para a Gulbenkian e para alguns projectos municipais de Palmela.
Curtam, se quiserem, que eu também.

Ilustração © para artigo "a gota: as suas origens e cuidados dietéticos"
boletim municipal da Moita, Março/Abril 2001
grafite, crayon e "rotring" sobre papel, acabamentos em Painter 6.1 de mac

PC

segunda-feira, maio 21

still drumming...

A propósito da música desalmada, andei muitos anos mal habituado. Alma a mais. Timbalões cantantes, pratos ora festejados ora quase partidos... ementa inesgotável, peles de todo o mundo.
Foi assim com o Ruca. Ouvi-o no “prisma”. Tocámos juntos no “etc”. Divertimo-nos com covers do Weather Report. Reencontrámo-nos no “disto e daquilo”.
Orgulhei-me com o "hands on approach".
O Ruca ainda assim é.
Sempre assim será. Alma.

PC
Fotografia de José Miguel

segunda-feira, maio 14

batidas metálicas*


Não sei se gostei.
Aquela mecanização sonora desalmada seria facilmente executada por qualquer andróide japonês com um ganho claro de não fífias. Adivinhava-se balanço que não existiu. Adivinhava-se comunicação mas as estantes com as partituras velaram-na. E não se queriam tantos vocais. Certo que são cantáveis cantigas com palavras do Zeca mas a base harmónica não ajuda. São instrumentos com escalas reduzidas e tessituras limitadas. Impróprios. Sem “sustain”. Para conseguir uma nota mais longa há que bater martelinhos, chinesice, de difícil sincronismo. E os compassos compostos, pulsares contra-natura, para fugir à quadratura, deviam ter corrido melhor a percussionistas com formação. Saí ainda faltavam duas.
*Steel Drumming Toca Zeca Afonso, Cine-Teatro S. João, Palmela, 12 de Maio
PC