sexta-feira, maio 25

"short"


Do mesmo baú retirei outras “curtes” com a outra paixão.
Barreiro há oito anos. Escola de jazz.
Fiz exame de aptidões, prática e teórica, no mesmo dia.
O mestre, antipático, examinador, professor, mal disposto, contrabaixista, José Eduardo, (que me alcunhava “short” (que gracinha...)) pôs-me à vontade, abraçando o contrabaixo.
“— Toca o standart que quiseres.” Eu sugeri a universal “Wave... Jobim, em D7+...” Funcionou. Entrei para o nível A.
A aferição teórica correu pior. Fiquei no B mas senti-me em casa: o prof. tinha sido meu colega de pintura e afins na Sociedade Nacional de Belas Artes em 78. Um tal não sei quê Batata que tocava trompete já na altura. Fiquei aluno do Mário Delgado mas correu mal.
Apesar de tudo curti.

Na foto, a minha “ibanez”, amiga, cujo modelo só há pouco tempo descobri ser uma “1910 Thinline” datada de entre 69 e 72.
PC

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