quarta-feira, setembro 26

releituras

Decidi repor leituras em dia. Devagarinho. Coisas pequenas.
Já bastam os milhares de caracteres gastos que tento justificar por hora. Todos os dias. (Parecerá mas não sou tipógrafo/compositor manual.)
Convivi com o autor por alturas do “Uivo do Coiote”, 1997. (Único! Horas únicas! Conversas ímpares! Voltará brevemente a ser tema.)
Mas não foi esse que li por último. Foi “O TEODOLITO” numa edição ESTUÁRIO, brilhantemente desenhada por JTD. São só 53 breves páginas intercaladas de ilustrações. Coisa pequena que começa “Estamos os dois sentados num canapé de palhinha. Enquanto Umbelina me fazia furtivas festas sobre as calças, a berguilha e mais para a esquerda, eu percebia que o caralho se ia desenroscando, desenvolvendo em brandas pulsações rítmicas, agitadas, em movimentos autónomos, preenchendo o côncavo das cuecas, vibrando na esperta mãozinha e transmitindo-lhe uma frenética actividade.”
Luiz Pacheco. Claro.
PC

Sem comentários: