segunda-feira, fevereiro 23

mestre

Não sabia.
Foi a minha mãe, de quase 80 enérgicos anos, quem me telefonou.
De propósito.
“Morreu o teu professor, o Lagoa.”
Não que alguma vez tivessem frequentado os meios belartísticos mas por (com o meu pai) devorarem todos os programas que o Mestre apresentou na rtp em hora de refeição num qualquer dia da semana. Devoção quase novelesca!
E foi por isso, por essa brilhante capacidade de DIZER a todos, que se enchia aos fins-de-tarde, de bancários e outros funcionários curiosos,
o anfiteatro da ESBAL nos dias da “Comunicação Visual”.
Foi um privilégio.
Viva!

(Nunca cheguei a perceber o que é a “prosa de designer” que identificava (?)
nos meus trabalhos teóricos. O tronco ainda era comum e o design um palavrão...)

PC