segunda-feira, novembro 5

distopias...











...e outras
considerações irritantes
que tenho lido por aí
a propósito do ranking das escolas


Qual direita e qual esquerda? Qual público, qual privado?
Existem vontades e competências! ou dedicação de quem dá e de quem recebe.
No Liceu fiz toda a escolaridade secundária. Filho de operário contornei, sem saber, a fatalidade predestinada do metal enferrujado
(e a Escola era bem mais perto de casa). Voltei depois como professor das mesmas matérias que "professei" antes na comercial/industrial.
Os paradigmas setubalenses da direita – o primeiro – e esquerda – a segunda, são hoje e sempre foram, na prática, fantasmas, mais tarde fundidos na unificação! As A.E. eram hipérboles, metáforas... figuras de estilo, mais beto, menos frique... assim assim... mais ou menos.
Nunca nenhuma das minhas 3 filhas frequentou o privado. Questão de princípio. A mais velha saiu do Liceu há dois anos, directa, como eu, (melhor porque teve 20 a descritiva no exame nacional, ouvi dizer...) para Belas Artes. Pública! A do meio, também no Liceu agora no 10º, prevejo que não tenha dificuldades em obter média para qualquer coisa à escolha na área pública das ciências. A mais pequenina está no 4º ano, público, e ainda é cedo mas frequentará o Liceu de certeza.
Sempre achei que são os alunos que fazem da Turma um verdadeiro Substantivo Colectivo. E antes da condição de aluno vivem a condição de FILHO. Para isso têm de haver PAIS, património genético, padrões
e valores (não defendo a eugenia, apenas a adaptação/evolução inatas, quais leis darwinianas comuns a todas as espécies). Seja qual for a escola correspondente à morada. Seja qual for o bairro. Seja ou não família funcional!
O sistema?... pleno de falhas desde que me lembro enquanto aluno, professor e encarregado de educação. Quantas bem intencionadas reformas vivemos nós, os quase cinquentões, e sobrevivemos (nós e mais os destacados concidadãos que são referidos em exercícios de sociologia ligth).
Da privada nada digo. Desconheço. Sei que é fomentada por professores que, ou ainda estão e acumulam, ou já passaram pelas escolas dos piores resultados. É outro universo, promíscuo e também ambidestro.
E viva o Liceu de Setúbal (descarga emotiva, puro espírito desporto- -competitivo!) e o seu 23º lugar, 7º das públicas, no ranking sic
ou lá o que é.
PC

1 comentário:

Isabel Victor disse...

"Sempre achei que são os alunos que fazem da Turma um verdadeiro Substantivo Colectivo"

20 valores !

curti. curtimos :))