terça-feira, novembro 13

E.L.P.





















Saboreava, agora, na hora preguiçosa do almoço, cada pormenor de cada página em cada reprodução de ilustração num livro sobre HR Giger, ARh+, editado pela TASHEN, quando ao chegar à página 78 estava esta capa – Brain Salad Surgery.
Com treze anos não imaginava um dia fazer o que faço hoje. O design (mesmo o de comunicação) esperneava para emergir, para se deslocar autónomo, desafogado fora do estiradores dos arquitectos.
Eu não sabia nada disso.
Juntei umas notas e decidi comprar um LP. Um qualquer.
Comprei o exposto. Pela capa. Achei-a linda e ainda a guardo relíquia. Tem um desdobrar emotivo e um poster no interior com cortantes circulares. Que peça!
O CD (os cds) matou-a (mataram-nas) pela escala abaixo.
A música (coitado do meu pai: vinguei-me do Alfredo Marceneiro,
do Fernando Farinha, do Carlos Ramos, do Manuel de Almeida
e dos cantares alentejanos) guardei-a, conservei-a, como a capa,
em embalagem hermética e anti-estática.
“Welcome back my friends...”
PC

4 comentários:

Paulo Sustelo disse...

Curioso o teu post.
Há pouco mais de uma semana, este pirata assumido ouvia, nostalgicamente, a colectânea integral dos ELP comprimida num único CD – mp3, e pensava, nunca mais existiram capas assim! ELP, e Genesis / VDGG (my guilty pleasure) pela mão de Paul Whitehead. Que aconteceu?
As capas acrescentavam outra dimensão ao universo musical daqueles supergrupos.
É de facto como dizes o CD matou-as.

Viva o Vinil.

Um abraço
PS

Anónimo disse...

Olá Dinis. Esse tua lei da lógica ainda não está online?
Vá + lá + pá = despacha-te.
Bons tempos aqueles quando as GRÁFICAS eram mesmo ARTES bem aplicadas a músicas de grande formato.
Grande abraço para ti e para os teus filhotes.
PC

César Marrafa disse...

O grupo não conheço (como é possível ???)mas assim que puder vou ver se ouço alguma coisa. Do vinil e das capas espectaculares que algumas tinham é de ter saudades. As dos YES,Genesis,VDGG (como diz o Dinis), etc. Inesquecíveis. Eu ainda tenho uma colecção razoável de discos em vinil e vou matando saudades de vez em quando.
Um abraço

César Marrafa disse...

Pois...mas assim que cheguei ao carro lembrei-me logo do nome. Na altura não liguei as iniciais ELP ao grupo.
Grandes momentos ao som dos Emerson Lake and Palmer. Imperdoável.
Realmente...o ideal para uma "vingança" dos ditos fados, agora autenticas relíquias. Não me digas que também os tens em vinil????