sexta-feira, novembro 16

criações copy|paste

Tanto palanfrório (era para escrever verborreia mas procurei uma palavra mais condicente com a solenidade do assunto) intelectual pulula neste universo. Política, sociologia, filosofia, artes, tudo.
Alguns originais.
Mas estão na moda citações. Citações de “best-sellers” ou desconhecidos autores (ainda melhor: o hermetismo apraz e notabiliza). O que “já-se-leu” é excerto para aqui como o que já se leu. Só isso.
Inventa-se quase nada. Diz-se mal. Curte-se pouco.
E como não concordo nada com citações, aqui vai uma: “Mortos ou vivos, não é nada costume português que os nossos escritores sejam tratados por um colega de profissão com ternura, com simpatia, com apreço sinceros. O que geralmente (e falo por mim) lhes sai da boca ou da pena são a ciumeira, o despeito, a má-querença... o meio é tão pequenino!”
Transcrito de “Isto de estar vivo” de Luiz Pacheco. Contraponto. 2000.
Actualizando: (...) não é nada costume português que os nossos “bloguers” sejam tratados por um colega de passatempo com ternura, com simpatia, com apreço sinceros. O que geralmente (e falo por mim) lhes sai do teclado são a ciumeira, o despeito, a má-querença... o meio é planetário!
Malpensemos uns dos outros mesmo com cínicos **, :), :))) e ;).
Bom fim-de-semana. Sinceramente. É que para 2ª feira já se prevê muita chuva.
PC

1 comentário:

Anónimo disse...

...cínico!